Checklist: 7 indicadores de baixa performance
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É possível ter um aumento de produtividade com redução de custos e ainda sem investir muito? A resposta é sim e há várias alternativas para se atingir o objetivo. A primeira delas é sair da própria cadeia de produção.
É o caso das construtoras envolvidas em grandes obras como usinas hidrelétricas. Elas contratam um gestor que fornecerá os agregados a partir de uma exploração local e com tempo determinado. Embora rara no Brasil, essa opção é viável para empresas de britagem tradicionais. Para os donos de pedreiras, a produção deixa de ser um fim e eles podem se concentrar na venda de areia e brita.
Uma variável do modelo é a contratação somente da operação da britagem. Nesse modelo, a contratada assume o controle da produção. Os produtores de agregados continuam, porém, donos da unidade. É claro que estamos falando de prestadores de serviço que conhecem bem o processo e que geralmente são fabricantes de equipamentos. Como o contratado precisa entregar resultados, ele vai concentrar-se na redução de custos e no aumento de produtividade a partir de sua experiência em outras plantas. Se não fizer isso, será penalizado. Ponto.
As próprias pedreiras, por outro lado, podem revolucionar sua operação tendo um diagnóstico melhor de como anda o seu processo. Um caminho rápido é ouvir quem está de fora. O diagnóstico de uma consultoria externa permite que a pedreira identifique pontos de melhorias. O treinamento da mão de obra, por exemplo, pode ser uma iniciativa de custo controlado, mas com resultado direto na produtividade. Veja aqui como ter operadores bem treinados. Da mesma forma, a manutenção assertiva pode resolver falhas comuns em campo. Mais do que identificar problemas, a consultoria permite a priorização de ações.
Outra frente de ataque, aliás, é a automação. Ela pode envolver a planta de britagem ou pode ser concentrada numa única etapa do processo ou ainda no britador. Uma iniciativa comum é a colocação de câmeras na etapa de alimentação do britador primário, ajudando a otimizar a descarga dos caminhões na etapa primária. Melhora-se a logística e a produção sem comprometer a segurança. O uso de sensores ao longo da britagem permite o cruzamento de dados e a melhoria de processos, criando um histórico de acompanhamento. Já a automação do britador reduz a interferência do operador e leva a máquina a operar segura e em seus melhores níveis.
Além da operação, o aumento de produtividade e a redução de custos podem ser atingidos com uma manutenção preditiva. Em vez de reagir pontualmente aos problemas, a equipe de manutenção passa a concentrar-se em diagnosticar as possíveis falhas com antecedência. Com isso, ela alonga o tempo de produção ou realiza intervenções cirúrgicas e no tempo certo. A automação certamente é uma aliada poderosa da manutenção preditiva, mas não a única. Atitudes comuns, incluindo a compra de peças originais contribuem para que o equipamento opere no maior tempo possível e sem desgaste desnecessário.
E como diz o ditado inglês “o diabo está nos detalhes”. Muitas vezes é uma peça de custo relativamente irrisório, que interfere na produção ou na manutenção. A dica, nesse caso, é observar o manual de operação dos equipamentos e usar componentes originais. Se o problema persiste, porém, é hora de avaliar com calma as possíveis origens das paralisações. Comece por este checklist. Pode ser que uma reforma seja o caminho ideal ou que a contratação de serviços complementares resolva boa parte de suas dores de cabeça.