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Agregados
jan 24, 2019

Itaquareia resolve gargalo de produção de areia com britador de rolos

Mineradora transforma pedriscos em areia industrial de qualidade para o mercado de concreto usando tecnologia HRC da Metso

Há 60 anos no mercado e com nove unidades de produção na Região Metropolitana de São Paulo, a Itaquareia faz uma exploração sustentável de areia de cava. Ao longo dos anos, a empresa acumulou o estoque de produtos, areia grossa e pedrisco com granulometria entre 3mm e 10mm, quando a demanda de mercado era e continua sendo mais forte por areia média e areia fina. A solução era simples: britar o material e reclassifica-lo como areia média e fina com qualidade superior, complementando o portfólio da companhia. Aqui entra a tecnologia de britagem de rolos de alta pressão (HPGR, da sigla em inglês), mais especificamente a linha HRC, da Metso.

A escolha tem uma explicação. Como o estoque de areia grossa e pedrisco são materiais duros e com alta umidade, em função da lavagem da areia de cava, as opções de processamento com britadores cônicos e de impacto vertical foram consideradas inadequadas. A Itaquareia, então, instalou seu primeiro britador de rolos de alta pressão, um HRC 800, há cinco anos, confirmando na prática a viabilidade de transformar os seixos rolados acumulados em areia média e areia fina de qualidade Premium, ou seja, um produto com cubicidade indicada para o mercado de concreto e com produção padronizada.

 

O bom desempenho do primeiro britador de rolos de alta pressão levou a mineradora a ativar um segundo equipamento com a mesma tecnologia. O novo britador é um modelo HRC 8, que tem a mesma base do HRC 800, porém com um direcionamento mais assertivo para o segmento de agregados.   

 

Equipamento viabilizou otimização da produção de agregados

"Estamos operando há seis meses e o HRC 8 vêm atendendo a especificação que tínhamos estabelecido. Isso se comprova por dois fatos: nosso estoque de areia média não tem aumentado e o de areia grossa e pedrisco tem sido reduzido", resume o engenheiro de minas Roberto Freitas, gerente de operações da Itaquareia. De acordo com ele, o reprocessamento da areia grossa e pedrisco estocado envolve um consumo de energia dentro do esperado com a utilização de dois motores de 100cv cada.

A experiência anterior com o HRC 800 também contou a favor da ativação do novo HRC 8. Para Freitas, o treinamento da mão de obra ajudou no processo, assim como a entrega técnica. O nível de automação do britador favorece o controle do fluxo de alimentação, na avaliação do engenheiro. “É um britador fácil de operar. Tudo é acompanhado pelo painel, com as regulagens e indicações de abertura da alimentação”, resume Freitas. “Nosso foco, nesse momento, além da manutenção convencional como a troca de óleo e o engraxamento normal da máquina e extrair do equipamento a sua máxima produtividade na britagem dos materiais, garantindo a qualidade e agregando valor aos nossos produtos”, complementa.

 

Itaquareia foi pioneira na ativação do HRC 8 no Brasil

De acordo com Willer Tamotsu Ito, engenheiro de Produto Sênior da Metso, a experiência da Itaquareia comprova o histórico de sucesso da linha HRC em campo. Ele acompanhou o startup dos dois equipamentos e a adoção do HRC 8 mostrou-se mais adequada para as operações de agregados, sem alterar a capacidade de produção. “A grande diferença está na pressão máxima do HRC 8, que é pouco mais da metade do HRC 800”, explica.

Ito destaca ainda a vanguarda da mineradora paulista na aquisição do novo modelo, que começou a ser desenvolvido em junho de 2015, tendo como base o projeto do HRC 800. O bom desempenho do equipamento confirma ainda a aplicabilidade do britador em outras plantas de produção de areia industrial como produto primário ou ainda como um subproduto – de classificação Premium – como no caso da Itaquareia. “No final de 2016, já tínhamos entregado outros dois HRC 8 para o mercado mexicano”, informa.

Ajustes permitem aumento de capacidade e redução de consumo de energia

Tecnicamente, o HRC segue o mesmo princípio de qualquer HPGR, ou seja, utiliza dois rolos contrarrotativos para britar o minério, com a alta pressão sendo feita por cilindros. A diferenciação, no entanto, envolve a maximização da quantidade de minério britado em função do design interno do equipamento da Metso. Em escala piloto, isso resultou em 20% de capacidade em relação à HPGR tradicionais de mercado, além de 10% de redução de energia.

 

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A flexibilidade do HRC acontece em função de sua possibilidade de variar a velocidade e pressão com ajustes personalizados para cada tipo de minério e de demanda. E mais: além de ditar isso, a automação permite criar um histórico de produção, alimentando melhorias no processo de operação e também fornecendo dados à equipe de manutenção, que pode antecipar ou postergar as intervenções de melhoria.
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