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mar 6, 2017

Papua Nova Guiné apresenta tecnologia de classe mundial na pedreira Nebiri da Monier

A Papua Nova Guiné foi escolhida como país anfitrião da cúpula de líderes para Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC) de 2018. Esta é uma grande honra e proporciona ao país a oportunidade de impulsionar a confiança dos investidores, demonstrando que possui os fundamentos e capacidades para incentivar um crescimento econômico sustentável. Cinquenta e cinco por cento da população da Papua Nova Guiné tem menos de 24 anos de idade, 35% desse grupo tem menos de 14 anos. Essa distribuição de idade é um indicador-chave do alto potencial de crescimento do país e destaca a urgência de atrair investimentos para permitir o rápido desenvolvimento da infraestrutura da região.

A Monier Limited é a maior produtora de materiais e produtos de construção da Papua Nova Guiné. Quando a empresa atualizou sua Pedreira Nebiri para aumentar a capacidade de produção anual de 300 mil para 1 milhão de toneladas, o governo da Papua Nova Guiné elogiou publicamente a Monier por contribuir com a capacidade do país em fornecer melhorias significativas de infraestrutura. Atualmente empregando 350 pessoas, a Monier fornece concreto pré-misturado, agregados, produtos pré-esforçados/pré-moldados, produtos de alvenaria e tubos de concreto armado.

A pedreira Nebiri da Monier, situada no distrito da capital nacional da Papua Nova Guiné, fornece os ingredientes-chaves necessários para desenvolver a infraestrutura, incluindo: agregados, pavimentação, pré-moldados, areia e preenchimento selecionado. A atualização servirá como um exemplo de destaque na cúpula da APEC em 2018 da capacidade da Papua Nova Guiné de aproveitar a mais recente tecnologia.

Investindo em tecnologia

A decisão de investir na atualização da Pedreira Nebiri foi tomada em 2012 para que a Monier pudesse estar bem posicionada a fim de aproveitar ao máximo o crescimento da infraestrutura que seria gerado durante os preparativos para a cúpula da APEC, bem como as oportunidades que a cúpula pode trazer.

A empresa pretendia construir uma planta altamente avançada que seria vista pela indústria de construção do país como "a fábrica do futuro". Particularmente, essa abordagem também permitiria à Monier se tornar um excelente exemplo da capacidade da Papua Nova Guiné de implantar tecnologias avançadas. Portanto, era vital que a planta apresentasse tecnologia de ponta para criar novos padrões de segurança, automação, facilidade de manutenção, eficiência de produção e versatilidade.

Compreendendo os requisitos e restrições operacionais

Campbell Johnston, Diretor de Vendas de Sistemas e Sistemas de Suporte, Metso, explica a abordagem da Metso em relação ao projeto: "A configuração da planta solicitada pela Monier era atípica. Antes de iniciarmos o pré-projeto para a apresentação de uma proposta, precisávamos entender claramente as limitações de espaço da Monier e suas necessidades operacionais. Decidimos que a melhor maneira de conseguir isso seria nossos engenheiros visitarem o local", disse ele.

"Embora enviar nossos engenheiros para a Papua Nova Guiné tenha sido um exercício caro, isso provou ser a atitude certa. Com base na avaliação em primeira mão das condições do local e na troca de ideias com a administração da Monier, eles foram capazes de propor uma solução otimizada".

A localização da nova planta próxima às plantas existentes era uma necessidade de logística. O terreno adjacente às plantas existentes foi alocado, mas não oferecia o espaço ideal para uma planta que correspondesse aos requisitos de produção da Monier. A proposta da Metso se baseou num projeto inovador, que assegurou que a nova planta seria compacta o suficiente para caber na área alocada.

Após uma rigorosa revisão das propostas de um número significativo de potenciais fornecedores, em julho de 2013, a Monier escolheu a Metso como parceira estratégica, fechando com a empresa um contrato de 10,5 milhões de euros para a atualização. O contrato incluiu o projeto, fabricação, instalação e comissionamento da nova planta.

Glenn Oldfield, Gerente de Negócios de Sistemas Australianos da Metso, comenta, "Quando a nossa proposta final estava pronta, voltamos ao local com nosso Gerente de Projeto francês, Jean-Marc Tonneau, para apresentar a proposta pessoalmente. Fomos a única empresa que adotou a abordagem de visitar o local para entender os requisitos da Monier e, em seguida, retornar para apresentar a proposta. Queríamos mostrar à Monier o nosso compromisso através de uma parceria que pudesse oferecer uma solução excepcional. Combinado com nosso profundo conhecimento dos requisitos da Monier, isso nos ajudou a ganhar a concorrência. E definiu um tom excelente para todo o projeto."

Execução e padrões do projeto

A realização do projeto envolveu o trabalho em equipe em três países: Papua Nova Guiné, Austrália e França. O projeto e fornecimento de equipamentos foi realizado pela equipe da Metso sediada na cidade francesa de Mâcon. A segurança da fábrica deveria estar em consonância com os regulamentos australianos de SST e todo o trabalho elétrico deveria cumprir os padrões elétricos australianos. Para atender melhor a esses requisitos, a Metso Austrália assumiu a liderança em SST, bem como o projeto, instalação e comissionamento da planta.

Para cumprir com as leis da Papua Nova Guiné, a Metso teve que criar uma subsidiária local. Os funcionários e empreiteiros estrangeiros precisaram de permissões de trabalho e vistos. Configurar tudo o que era necessário para a execução efetiva do projeto foi bastante complexo. O processo foi adiado devido aos novos procedimentos de negócios e vistos que acabavam de ser introduzidos pelas autoridades.

Robert Palmer, Gerente de Projetos Australianos da Metso, explica como a Monier ajudou a Metso a trabalhar com essas questões: "Os clientes não são obrigados a se envolver em problemas de logística dos fornecedores, mas a Monier se associou diretamente a nós para obter as autorizações necessárias. A boa colaboração entre nossas equipes fez toda a diferença na entrega desse complexo contrato."

A Metso contratou seu parceiro elétrico australiano, Peak Industrial Electrical, bem como empresas locais da Papua Nova Guiné, incluindo a subcontratada elétrica SBS Electrical e a Workforce para o trabalho de construção. "A chave para o sucesso do projeto foi a excelente cooperação entre nossa equipe multinacional, que incluiu representantes da Monier, da Metso e dos nossos empreiteiros", disse Vincent Gibert, Gerente de Projetos de Instalação da Metso na França. Desde o início e durante todo o projeto, trabalhamos bem juntos. Compartilhamos competências, informações e as melhores práticas em todas as fases, desde a proposta até a instalação."

"Do ponto de vista da Metso, nossas equipes na Austrália e França contribuíram para elaborar uma proposta que levou a estimativas orçamentárias detalhadas e responsabilidades divididas. Isso finalmente resultou na solução mais econômica para a Monier", disse ele.

Desafios e complexidades na construção

Com a nova planta projetada para caber no espaço alocado, ainda havia um problema - não existia espaço suficiente para a área de construção. Pensando criativamente, a Metso obteve permissão para converter um campo de rugby próximo em uma zona de construção.

O equipamento foi transportado da zona de construção para o novo local como conjuntos completos e semicompletos. O acesso à nova planta é compartilhado com as plantas existentes e, portanto, foi necessário um nível extraordinário de gestão de projetos para garantir que o movimento de equipamentos e pessoal para o novo local não prejudicasse de forma alguma a produção nas plantas existentes. Isso exigiu um planejamento cuidadoso e uma programação rigorosa da equipe de projeto. Uma boa comunicação entre a Monier, a Metso e todos os empreiteiros foi essencial.

Configuração da planta e capacidades de produção

A nova planta inclui quatro estágios de britagem e peneiramento de agregados. Os três primeiros estágios consistem em três britadores em série, cada um seguido por uma peneira de deck triplo. Na fase final, existe a opção de enviar todo ou parte do produto para rebritagem através de um britador de impacto de eixo vertical. Um bônus dessa etapa é um subproduto agregado fino que pode ser usado como aditivo no asfalto.

A planta produz simultaneamente até nove produtos diferentes a uma taxa de 350 toneladas por hora. Os produtos fabricados sob medida não têm impacto nas taxas de produção ou qualidade. Para alcançar esse resultado, a Metso trabalhou em estreita colaboração com a administração da Monier para desenvolver um projeto que oferecesse um nível de flexibilidade único.

O projeto da Metso possibilitou uma maior capacidade e, por isso, a Monier ficou encantada quando os testes finais mostraram que a planta é capaz de produzir os nove produtos diferentes a uma taxa de 450 toneladas por hora; 100 toneladas por hora a mais do que a exigência contratual.

Conquistando uma excepcional confiabilidade

Durante as discussões pré-contratuais, a administração da Monier quanto aos cortes intermitentes de energia que ocorrem de tempos em tempos, principalmente sem notificação prévia. Os cortes são causados por demandas inesperadas na rede elétrica de Port Moresby. A Metso respondeu a essas preocupações com um projeto elétrico que permite que a planta seja operada com a energia elétrica principal ou com grupos geradores a diesel. Quando a energia principal acaba, os geradores alimentam a planta sem a necessidade de conexão à rede elétrica.

O sistema incorpora uma fonte de alimentação ininterrupta que fornece energia de backup para o sistema PLC e SCADA. Um sinal aparece na tela do SCADA para informar o operador quando a alimentação principal é cortada. O sistema também permite ao operador saber quando os conjuntos geradores estão carregados e em operação.

A Monier queria ter a certeza de que sua nova planta operaria de forma confiável durante os próximos 20 anos. Para tanto, a Metso incluiu no contrato um Plano de Proteção de Equipamentos de cinco anos. Shaun Fanning, Chefe de Agregados Australiano da Metso explica, "No caso improvável de falha de algum componente, cobrimos todos os custos, o que demonstra o quanto acreditamos na confiabilidade dos nossos equipamentos. Isso fez com que a Monier tivesse um alto grau de confiança na resistência e desempenho da planta."

A planta do futuro

"A nova fábrica é bastante avançada em termos de tecnologia, facilidade de operação e manutenção", diz Stanley Correa, Gerente de Serviços Elétricos da Monier. "Do lado elétrico, para mim, o projeto do sistema PLC é o que mais se destaca. Das ferramentas de diagnóstico de manutenção e equipamentos de monitoramento, que podem apontar um problema em sua fonte, até o projeto compartimentado e software de relatórios."

Em operação, a planta provou ser altamente eficiente, usando 40% menos energia por tonelada que as plantas mais antigas e produzindo 3 vezes mais do que ambas as plantas existentes juntas. Isso foi conseguido através da combinação da alta capacidade de produção da planta com um projeto exclusivo que permite que a produção continue enquanto seções da planta estão paradas para manutenção.

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